Mesmo em meio à crise econômica, sobram vagas no setor de tecnologia, devido à falta de profissionais qualificados. De acordo com a ACATE, associação formada por 1,4 mil empresas de tecnologia, estudos mostram que se a formação não for ampliada, haverá um déficit de 100 mil profissionais de perfil tecnológico nos próximo quatro anos.
O diretor de educação e tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Fabrizio Machado Pereira, destacou a importância da parceria entre as iniciativas e a vantagem para a formação dos estudantes com a bolsa de estudos oferecida pelo projeto.
“Começar a carreira no mundo do desenvolvimento de software, um mercado que não para de crescer, é bastante promissor. Os alunos que participarem do projeto tem à disposição bolsas de estudo que cobrem até 70% do valor do curso. Além disso, é uma iniciativa que oferece a possibilidade de iniciar a carreira de uma das maiores empresas desenvolvedoras de software do Brasil”, afirmou.
Esta será a primeira edição do projeto, que futuramente poderá se tornar um programa da ACATE, desenvolvido sob demanda de acordo com as necessidades de formação de profissionais das empresas apoiadoras.
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Segundo o Presidente Executivo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sergio Paulo Gallindo, a projeção de contratação somente no setor de softwares e serviço é de 303 mil profissionais até 2025.
Gallindo citou as áreas tecnológicas com maior demanda de profissionais. “A primeira, que é a mais quente e com mais procura hoje em dia, é para desenvolvedores nos ambientes web e mobile, que são profissionais que fazem de fato uma parte importante da transformação digital dos nossos clientes. Logo na esteira nós temos as computações em nuvem, big data, também em ciência de dados e por fim tecnologias de segurança da informação”, contou.
Segundo o presidente da Brasscom, a remuneração para a área é em média 2,6 vezes o salário médio do trabalhador brasileiro.
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